Hong Kong dá aval inicial para primeira bolsa chinesa de criptomoedas


OSL solicitou licença de ativos digitais em novembro de 2019 e se tornou primeira empresa a receber autorização prévia até o momento. Regulador dos mercados de Hong Kong aceita emitir licença de ativos digitais para OSL Digital, unidade do Grupo BC
Reuters/Tyrone Siu
O regulador dos mercados de Hong Kong (China) aceitou, em princípio, emitir uma licença para a empresa de criptomoedas OSL Digital, uma unidade do Grupo BC apoiado pela Fidelity, disse a empresa nesta sexta-feira (21).
A OSL informou em novembro passado que se tornou a primeira empresa a pedir uma licença de ativos digitais da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong sob novas regras que permitem negócios regulados. Nenhuma outra empresa disse ter recebido tal aprovação até agora.
Reguladores em todo o mundo têm debatido se e como dever regular criptomoedas ou a indústria de ativos virtuais. A OSL e alguns de seus concorrentes dizem que aceitam as regulamentações para facilitar a prestação de serviços às instituições financeiras que desejam negociar moedas digitais.
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O presidente do Grupo BC, Hugh Madden, disse que o benefício da regulação é reduzir risco ao se envolver com outras entidades regulamentadas. O BC Group fornece serviços de publicidade, bem como seu negócio de moedas virtuais, que responde pela maior parte de suas receitas. Ela teve prejuízo de 90,8 milhões de iuans (US$ 13,1 milhões) no primeiro semestre.
A aprovação final está sujeita a certas condições, afirma o documento, sem identificá-las.
Outros reguladores asiáticos também procuram regular as empresas de criptomoedas. Cingapura está em processo de licenciamento para empresas de ativos digitais, e algumas bolsas optaram por pedir licenças lá, em vez de Hong Kong, uma vez que as regras são menos rigorosas.
A agência de serviços financeiros do Japão já regula algumas bolsas de criptomoedas.

By Fred Souza

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