Coronavírus: Decreto prorroga redução no horário de atendimento do comércio de Londrina


Ampliação do período de funcionamento de lojas localizadas nas ruas e nos shoppings do município era aguardada pela Associação Comercial; novo decreto vale até segunda-feira (28). Prefeitura descarta flexibilizar o horário do comércio em Londrina
Foi prorrogada por mais uma semana a norma que reduz o horário de funcionamento do comércio em Londrina, no norte do Paraná, em função da pandemia do novo coronavírus.
A determinação foi publicada em um novo decreto publicado pela prefeitura na noite de segunda-feira (21).
A ampliação do período de funcionamento de lojas localizadas nas ruas e nos shoppings do município era aguardada pela Associação Comercial.
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A prefeitura ainda não se manifestou sobre as razões que basearam a decisão de prorrogação. De acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde, 8.809 moradores foram infectados pelo novo coronavírus, 236 morreram por complicações da doença e 8.266 se recuperaram.
No dia 18 de setembro, representantes do município e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) se reuniram para discutir o assunto.
A ideia dos empresários era ampliar o horário, que atualmente está das 10h às 16h, para das 9h30 às 18h30, além de autorização para abrir aos sábados das 9h às 13h. Já os shoppings funcionariam das 11h às 22h, de segunda a sábado.
Para a Acil, os novos horários iam ajudar a diminuir aglomerações e também ajudariam o faturamento dos lojistas, já que os sábados respondem por 30% das vendas do mês.
O novo decreto vale até segunda-feira (28).
Decreto prorroga redução no horário de atendimento do comércio de Londrina
Reprodução/RPC
Pedido por mais restrições
Enquanto os número de casos não diminuem, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) fez um novo pedido à Justiça para impor medidas mais rigorosas para conter o avanço da Covid-19 em Londrina.
A promotora Susana de Lacerda apontou que é necessário adotar medidas mais rígidas sugeridas pelo comitê municipal de monitoramento da Covid-19.
Para a promotora, só medidas mais rígidas permitirão controlar o contágio, impedir o colapso do sistema de saúde, e poupar vidas.
Por isto, ela pede, novamente, a suspensão das atividades não essenciais no município, o que inclui o próprio comércio.
O juiz Marcos José Vieira recebeu o pedido do Ministério Público, mas, antes de publicar a decisão, a prefeitura deverá enviar explicações sobre os apontamentos feitos pela promotoria.
Enquanto o posicionamento da justiça não é publicado, nada muda e seguem valendo as atuais regras impostas pela prefeitura em relação aos horários de funcionamento dos serviços.
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By Fred Souza

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