Primeiro hospital oncopediátrico do Paraná, Erastinho tem inauguração prevista para terça-feira (1º)


Segundo a direção, com a nova estrutura, em Curitiba, serão realizados 85 mil procedimentos e 17 mil consultas por ano; construção contou com ajuda da comunidade em ações solidárias. Erastinho vai ser entregue para a comunidade na semana que vem
O Hospital Erastinho, primeiro hospital oncopediátrico do Paraná, deve ser inaugurado na terça-feira (1º), segundo a direção da unidade.
A instituição faz parte do Hospital Erasto Gaertner e será destinada especialmente ao combate do câncer infantojuvenil. Com a transferência da ala pediátrica do hospital antigo para o novo prédio, a capacidade dos atendimentos deve dobrar.
A expectativa é de que sejam realizados 17 mil consultas, 500 cirurgias e 85 mil procedimentos em crianças e adolescentes por ano.
Primeiro hospital oncopediátrico do Paraná, Erastinho tem inauguração prevista para terça-feira (1º)
Reprodução/RPC
A diretora do Erastinho, Mara Pianovski, comentou que o local foi planejado para oferecer uma estrutura de conforto e cuidado atencioso aos pacientes.
“É mais um ambiente deles, para que se sintam o máximo possível à vontade, como se estivessem em casa. Longe de ter a ideia de estar em um hospital, que vai chamar o pensamento para procedimentos que nem sempre são tão agradáveis”, disse.
Serão 43 leitos de UTI e internamento. No lugar da antiga ala pediátrica deve funcionar, no próximo ano, um centro de transplante ósseo.
“A ideia é de que aqui, as pessoas que estejam dentro do hospital se sintam melhor, se sintam de uma forma mais confortável, e a partir disso, as ações que são feitas com as crianças sejam mais positivas”, comentou o engenheiro Ricardo Cansian.
Solidariedade
Para construir o novo projeto, a instituição contou com ajuda da comunidade em diversas ações solidárias, como a corrida The Hardest Run, que arrecadou R$ 1 milhão em cada edição, em prol do hospital.
“Acho que seremos um exemplo nacional, visto que 30% de todo esse projeto teve a participação da sociedade organizada”, destacou Adriano Lago, superintendente do hospital.
Em 2019, 10 mil pessoas participaram da edição The Hardest Run. Em 2020, o evento teve as vagas para inscrição esgotadas mas a realização da corrida acabou suspensa, por causa da pandemia.
Solidariedade que reflete em ajuda na vida de crianças de adolescentes atendidos pelo hospital. A paciente Manuela Silva descobriu, em novembro, um câncer ósseo e recebeu atendimento na unidade.
Ela está curada, mas deve fazer um acompanhamento pelos próximos 10 anos. Atendimentos que devem ser oferecidos a ela, no Erastinho.
“Aqui a gente sabe que aqui vai ter uma estrutura muito maior, uma equipe maior. Então, a gente sabe que vai estar sendo bem assistido em todo esse tempo”, contou a mãe, Marilis da Silva.
Em 2019, 10 mil pessoas participaram da corrida The Hardest Run, em Curitiba
Reprodução/RPC
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By Fred Souza

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