O Ministério Público Federal (MPF) lançou uma acusação que abala a tranquilidade do cenário político e artístico de Guarujá, no litoral de São Paulo. O cantor sertanejo Almir Matias e o vereador Mário Lúcio da Conceição (PSB) se encontram no centro de uma polêmica envolvendo peculato, um tipo de favorecimento ilegal envolvendo cargos públicos.
Segundo informações obtidas pelo g1, o MPF revelou que o vereador teria recebido duas transferências bancárias do artista, totalizando a quantia de R$ 10 mil em 2019. Esses fundos, de acordo com as alegações, foram desviados de verbas públicas federais destinadas ao financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) de Guarujá. Almir Matias, além de seu papel como cantor sertanejo, também era diretor comercial da Organização Social Pró-Vida, responsável por serviços na área da saúde na região.
Diante dessa denúncia, a dupla enfrenta uma possível pena de dois a 12 anos de detenção, além de multa, caso sejam considerados culpados. Os advogados do vereador, por meio de comunicado, negaram as acusações, alegando falta de provas e afirmando que estão tomando medidas para rejeitar a denúncia. A defesa de Almir Matias, por sua vez, ressaltou que investigações policiais já comprovaram a não utilização de verba pública.
Essas revelações não apenas abalam a reputação dos envolvidos, mas também geram um turbilhão de questionamentos sobre a integridade e a transparência no uso dos recursos públicos, destacando a necessidade de uma investigação minuciosa e imparcial para esclarecer os fatos e garantir a justiça adequada.
