Bolsonaro fala em ‘meio-termo’ entre R$ 200 e R$ 600 para prorrogar auxílio até fim do ano

Presidente disse, em cerimônia no Planalto, que valor atual de R$ 600 ‘é muito’, mas proposta de R$ 200 ‘é pouco’. Assunto foi tratado em café com Rodrigo Maia no Alvorada, disse. O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (19) que o governo busca um “meio-termo” para estender o pagamento do auxílio-emergencial a desempregados e informais afetados pela pandemia do coronavírus. A ideia seria um valor entre os R$ 600 pagos atualmente e os R$ 200 defendidos nas últimas semanas.
“Os R$ 600 pesam muito para a União. Não é dinheiro do povo porque não está guardado, é endividamento. E se o país se endivida demais, acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, R$ 600 é muito”, declarou Bolsonaro.
“O Paulo Guedes ou alguém falou, na Economia, em R$ 200. Eu acho que é pouco, mas dá para chegar no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o fim do ano, de modo que nós consigamos sair desta situação, e fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade.”
Segundo Bolsonaro, o assunto foi tratado em um café da manhã nesta quinta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada. O presidente da República não informou se Maia manifestou apoio à proposta.
Na terça (18), a jornalista do G1 e da TV Globo Andréia Sadi informou que parlamentares defenderam, em reunião de líderes no Senado, a aprovação de mais uma parcela de R$ 600 e uma de R$ 300. O auxílio, como aprovado atualmente, termina no fim deste mês.
A ideia da ala política, segundo o blog, é prorrogar o auxílio e, depois, iniciar a transição para o chamado Renda Brasil, uma espécie de Bolsa Família repaginado, mas que ainda não foi criado e precisa ser aprovado pelo Congresso.

By Fred Souza

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