Agricultores fazem protesto no Centro Cívico de Curitiba contra medidas adotadas pela Ceasa

Ato começou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (31). Agricultores fazem protesto no Centro Cívico
Agricultores protestaram, em Curitiba, no início da manhã desta segunda-feira (31) contra medidas tomadas pela administração das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa).
O protesto foi feito no Centro Cívico. Os manifestantes se concentraram na Avenida Cândido de Abreu.
Carregadores que trabalham na Ceasa da capital paranaense também participaram do ato. Os produtores e os carregadores estavam com faixas e caminhões.
Caixas com verduras e hortaliças foram colocadas em frente ao Palácio Iguaçu, que é a sede do Governo do Paraná.
Qual é o motivo do protesto?
Os agricultores podem usar dentro da Ceasa um espaço chamado de “pedra” – que é o mercado onde eles vendem os produtos. Eles costumavam usar esse local seis dias por semana e pagam para isso.
Porém, agora, de acordo com a administração da Ceasa que é ligada à Secretaria de Abastecimento do governo estadual, o espaço só pode ser usado três vezes por semana.
Por isso, os manifestantes dizem que estão sendo prejudicados. Eles afirmaram que as vendas caíram em 50%.
Os produtos colocados nesta manhã no Centro Cívico são o que os agricultores venderiam na Ceasa. As verduras e hortaliças estão sendo distribuídas para a população, em forma de protesto.
Os manifestantes querem voltar a usar a “pedra” mais vezes e mais diálogo como o governo estadual para negociar essa situação. Os produtores são de Curitiba e Região Metropolitana.
Proteste foi realizado na manhã desta segunda-feira (31) no Centro Cívico
Reprodução/RPC
O que diz a Ceasa?
A Ceasa explicou à RPC que esse processo de diminuição de dias de acesso ao mercado do produtor vem sendo feito desde 2016. A análise levou em consideração a produção e a movimentação de vendas na Ceasa nos últimos três anos.
Hoje, são 1.534 produtores e, conforme a Ceasa, 132 desses produtores estão ultrapassando os padrões estabelecidos pela Ceasa e que outros 300 produtores estão na fila para entrar e vender no local. Por isso, foi feita a redistribuição.
Ainda de acordo com a Ceasa e a Secretaria de Abastecimento, o espaço no mercado do produtor precisa ser rotativo e itinerante.
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