Secretaria confirma primeira morte por dengue no Paraná em novo período epidemiológico


Relatório divulgado nesta terça-feira (22) mostra que estado soma 578 confirmações da doença; 93 municípios registram casos e 229 apresentam notificações. Durante sua vida, uma fêmea do Aedes aegypti pode dar origem a aproximadamente 1,5 mil mosquitos
Esalq/USP
A Secretária de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a primeira morte provocada pela dengue no Paraná, no período epidemiológico 2020/2021, que começou no dia 26 de julho.
O estado registrou ainda 578 casos confirmados da doença, conforme boletim divulgado nesta terça-feira (22). São 205 casos a mais que no relatório anterior.
Conforme a secretaria, a primeira morte aconteceu em Apucarana, no norte do Paraná. Trata-se de uma mulher, de 63 anos, portadora de cardiopatia e doença autoimune.
Segundo a relatório, 229 municípios apresentaram notificações da doença e 93 têm casos confirmados. O estado totaliza 3.468 notificações para a dengue.
As cidades com maior número de diagnósticos em relação ao boletim anterior são:
Paranaguá: 78 casos;
Cambé: 27 casos;
Cascavel: 16 casos;
Maringá e Paranavaí: 6 casos cada;
Bela Vista do Paraíso, Foz do Iguaçu e Pérola d’Oeste: 5 casos cada.
Do total, 458 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram, e um caso é importado. Conforme o relatório, 1.628 casos estão em investigação.
De acordo com a Sesa, foram registradas 14 notificações para Chikungunya e duas para Zika.
Tipos de vírus
Conforme a Sesa, existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos, e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um.
A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença, informou a secretaria.
Sintomas dengue
Arte/TV Globo
Orientação
A secretaria afirmou que 90% dos criadouros estão nos domicílios, em recipientes e locais que acumulam água.
“Temos uma série histórica de monitoramento da dengue indicando que nas estações quentes existe o aumento da proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti. Calor e chuva são propícios para este aumento. Por isso, reiteramos a recomendação para que todos verifiquem locais que possam acumular água”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
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By Fred Souza

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