Inflação em setembro é de 0,52% em Curitiba, com alta nos alimentos e nas bebidas


Índice ficou acima da média nacional, que foi de 0,45% – a maior para o mês de setembro desde 2012. Inflação ficou em 0,52% em setembro em Curitiba
Em setembro, a inflação em Curitiba ficou em 0,52% – sendo que a maior alta foi nos alimentos e nas bebidas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice ficou acima da média nacional, que foi de 0,45%. Essa inflação de 0,45% no país é a maior para o mês de setembro desde 2012.
No acumulado do ano, a inflação na capital paranaense está em 0,66%, enquanto a média nacional é de 1,35%.
Os itens que tiveram os maiores aumentos em Curitiba foram:
Óleo: 19,11%
Arroz, feijão e cereais: 7,14%
Frutas: 4,16%
Leite e derivados: 4,12%
A cada ida ao mercado os gastos aumentam.
“O que eu percebi foi o leite e os derivados do leite. Achei que teve um aumento bastante grande. Eu tenho filho pequeno, então, você acaba utilizando os derivados”, disse a corretora de seguros, Márcia Reis.
Queda
Na outra ponta da tabela, teve queda nos preços:
Raízes e legumes: – 6,95%
Hortaliças e verduras: – 6,13%
Sal e condimentos: – 4,11%
Houve setores que apresentaram queda, mesmo que pequena, nos valores – por exemplo: planos de saúde e itens de farmácia e de ótica.
Preço do óleo de cozinha subiu 19,11%, em Curitiba
Cau Rodrigues/G1
O que diz o economista?
Para o economista Lucas Dezordi, a alta no preço dos alimentos está relacionado com o crescimento da demanda mundial e a variação do dólar.
“Existe um movimento muito forte de exportação. A gente sabe que a nossa balança comercial é muito agropecuária e, com isso, os preços começam a subir internamente até mesmo por ajustes em virtude de menos oferta interna desses produtos”, afirmou o economista.
A previsão não é das melhores. Segundo o economista, os alimentos vão continuar mais caros nos próximos meses.
“Nos próximos três meses, a gente tem ainda pressão de preço de alimento. Então, ele vai ter um impacto ainda na economia brasileira. Nós vamos terminar a inflação acumulada no ano mais próxima de 2%, que são basicamente os juros que a gente está vendo do Banco Central. E não vai ter ganho real” explicou.
Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

By Fred Souza

Veja Também