Hapvida tem lucro 25% maior no 2º trimestre e vê normalização em demanda eletiva


Excluindo as aquisições, o lucro recuou 20,5%, mas o Ebitda viu um avanço de 46,4%. Hapvida fecha acordo de compra do grupo São Francisco por R$ 5 bilhões
Samuel Quintela/G1
A operadora de planos de saúde Hapvida teve lucro líquido de R$ 278,6 milhões no segundo trimestre, uma expansão de quase 25% sobre o mesmo período do ano passado, impulsionada por aquisições e controle de despesas.
A companhia, que possui rede própria de atendimento e passou a expandir sua atuação para além das regiões Nordeste e Norte do país por meio de compras de redes de hospitais e clínicas, apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 607,8 milhões no período, mais que o dobro do obtido um ano antes.
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Em termos ajustados, excluindo as aquisições, o lucro recuou 20,5%, mas o Ebitda viu um avanço de 46,4%. Analistas, em média, esperavam que a Hapvida apresentasse lucro líquido de R$ 276,5 milhões e Ebitda de R$ 616,3 milhões, segundo dados da Refinitiv.
A Hapvida afirmou no balanço que desde o início de junho começou a “endereçar” a carteira de cirurgias eletivas que tinham sido adiadas em função da epidemia de coronavírus e que mais de 90% delas, excluindo as regiões onde autoridades ainda não recomendam, já foram realizadas “sem impactos em nossas operações.
Segundo a empresa, os atendimentos eletivos apresentam recuperação desde maio e “já estão próximos de 90% dos níveis históricos”. O grupo afirmou ainda que o mercado de saúde suplementar no país segue com tendência de consolidação e que está preparado para aproveitar oportunidades de negócios no setor.
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By Fred Souza

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