Gaeco cumpre mandados contra empresários suspeitos de participarem de irregularidades no Instituto Água e Terra

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (4), em Reserva, nos Campos Gerais do Paraná. Servidor foi preso na terça (2) suspeito de cobrar propina por licença ambiental. Gaeco cumpriu mandados na manhã desta sexta-feira (4)
MP-PR/Divulgação
Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), cumpriu três mandados de busca e apreensão, em Reserva nos Campos Gerais do estado, nesta sexta-feira (4).
Os alvos foram dois empresários e uma empresa de georreferenciamento suspeitos de participarem de irregularidades no Instituto Água e Terra (IAT).
A ação é uma continuidade de uma operação desencadeada na terça-feira (1º), em Ponta Grossa, também nos Campos Gerais, quando um servidor foi preso suspeito de de cobrar propina por licença ambiental.
De acordo com o MP-PR, os empresários investigados na nova operação são suspeitos de intermediarem os pedidos de propina, cobrando percentual dos valores recebidos.
O Instituto Água e Terra informou que está colaborando com a investigação para averiguar irregularidades em processos de licenciamento na regional de Ponta Grossa.
Ainda conforme o IAT, medidas administrativas estão sendo tomadas.
Investigação
O crime investigado, segundo o MP-PR, é o de concussão – quando um funcionário público exige, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida devido ao cargo que possui.
Conforme o MP-PR, o fiscal preso na terça-feira exigiu R$ 60 mil para renovar a licença ambiental de instalação de um loteamento em Reserva e para deixar de autuar os proprietários do terreno por suposto corte irregular de vegetação na área.
Esse pedido de renovação da licença foi protocolado no IAT em outubro de 2019 e, de acordo com o MP-PR, ficou sem andamento até julho deste ano. Foi nesse mês que, segundo o MP-PR, foi feita a exigência da vantagem indevida.
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