‘Estamos com esperança de dias melhores’, diz sócio de escritório e bar afetado pelo coronavírus

Sócio de um bar e de um escritório que desenvolve produção de conteúdo e faz consultoria de marcas, o empresário Bruno Bernardo viu seus dois negócios afetados pela crise provocada pelo coronavírus, mas espera um terceiro trimestre melhor. Para o empresário Bruno Bernardo, os últimos números do segundo trimestre mostram que o pior da economia econômica provocada pela pandemia do coronavírus ficou para trás.
“A gente vê um ascendente na retomada dos negócios e isso deve se refletir no terceiro trimestre, diz Bruno.
Entrevista com Bruno Bernardo
O G1 está acompanhando as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Veja aqui o que os mesmos empresários contaram em abril; o que disseram em maio; em julho; e os novos depoimentos este mês:
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Sócio do INK Bar e do LabOf, um escritório que desenvolve produção de conteúdo, publicidade e consultoria de marcas, ambos em São Paulo, Bruno teve de repensar toda a sua estratégia de negócios por causa pandemia. Com a crise, o bar chegou a perder cerca de 80% da receita. No escritório, a queda foi de 70%.
No auge das medidas de isolamento social, o LabOf teve de interromper todas as gravações. O escritório apostou no aluguel de obras de arte e criou um curso online. O INK Bar, inaugurado no ano passado, migrou para o delivery.
“No LabOf, fazendo um consolidado do primeiro semestre, ficamos 11% abaixo da média estipulada”, afirma. “Porém, na segunda quinzena de junho, temos números positivos, estamos 20% acima da meta estabelecida. A possibilidade da retomar as gravações foi um gatilho absurdo para o Lab. Temos gravação marcada para os próximos 20 dias.”
No início de agosto, Bruno também reabriu o bar, seguindo as normas impostas pelo governo do estado de São Paulo. A presença física de clientes já representa 15% do faturamento do negócio. “Esse número ainda é muito pouco, mas é muito melhor do que a gente imaginava.”
“O delivery já é uma realidade, a gente conseguiu manter uma operação enxuta, enxugar todos os custos para o delivery e o take away pagassem a nossa operação”, diz o empresário. “A gente acredita muito nesse terceiro trimestre deste ano para gente poder retomar aquilo que estávamos almejando. A gente sabe que vai ser difícil, mas estamos com esperança de dias melhores.”
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By Fred Souza

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