Escolas particulares de Londrina retomam aulas presenciais após autorização da Justiça

Dois colégios de 54 filiados ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná voltaram a receber alunos nesta segunda-feira (19). Prefeitura entrou com recurso contra decisão. Alunos de algumas escolas particulares retornaram às aulas, em Londrina
Com autorização do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), duas das 54 escolas particulares filiadas ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe) retomaram as atividades presenciais. Obedecendo protocolos de higiene, e com autorização dos pais, alguns alunos do ensino infantil e fundamental voltaram às salas de aula nesta segunda-feira (19).
As aulas presenciais em todo o estado estão suspensas desde março. No dia 14 de outubro, o Sinepe teve autorização do TJ-PR, por meio de uma liminar, para que as escolas filiadas retomassem as atividades. Dois dias depois, a prefeitura entrou com recurso, junto à presidência do Tribunal, contra a autorização.
As aulas presenciais das escolas municipais e estaduais seguem suspensas, sem previsão de retorno.
Para reabrir, umas das escolas adotou tapetes de higiene, para limpeza de solas de sapatos antes da entrada do prédio, medição de temperatura, limitou o número de alunos por sala, adotou distanciamento das carteiras, além do uso obrigatório de máscaras.
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Pais, alunos e professores ficaram felizes com o retorno das atividades.
“Sei que é um período novo, diferente, sabemos que vai ser bom”, disse uma mãe de aluno.
“Não estava aprendendo muito bem pelas aulas online, agora vai melhorar muito”, contou uma aluna.
“Estou um pouco emocionado por ver as carinhas deles de novo, mesmo que de máscara. É bom começar a voltar à normalidade”, afirmou um dos professores da escola particular.
Para o retorno, os pais dos estudantes assinaram um termo de compromisso aceitando as novas regras e os riscos do retorno.
“Os pais assinam informando que estão cientes das medidas e todos confirmam a responsabilidade, a parcela da volta”, explicou a diretora de uma escola Samara Alves Nunes.
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