Audiência de conciliação entre trabalhadores do transporte público e empresas de Maringá tenta encerrar greve


Greve dos trabalhadores do transporte coletiva completa três dias nesta sexta-feira (18). Grevistas pedem reajuste salarial e pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados. Negociações para encerrar a greve em Maringá
A greve dos trabalhadores do transporte coletivo de Maringá, no norte do Paraná, chega ao terceiro dia nesta sexta-feira (18) sem nenhum acordo entre o sindicato da categoria e as empresas de ônibus. Uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho tenta encerrar o impasse.
Os trabalhadores deflagraram a greve na quarta-feira(16). Os profissionais pedem reajuste salarial de 2,34%, pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados e a renovação do acordo coletivo de trabalho.
De acordo com o sindicato da categoria, a data-base de renovação venceu em junho, mas até agora não houve acordo sobre a recomposição salarial. O sindicato diz que a empresa já informou que não pagará a segunda parcela da participação nos lucros.
As empresas concessionárias do serviço afirmam que não têm condições de aplicar o reajuste ou pagar a parcela da Participação nos Lucros porque enfrentam uma crise econômica devido à pandemia da Covid-19.
As empresas dizem que a queda no número de passageiros foi de 60% .
Enquanto trabalhadores e empresas de ônibus não chegam a um acordo, uma liminar judicial obriga o Sindicato dos Trabalhadores a garantir que 70% da frota atenda aos usuários sob pena de receber multa de R$ 50 mil.
Motoristas e cobradores do transporte público estão em greve desde quarta-feira (16)
Alex Magosso/RPC Maringá
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By Fred Souza

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