Acusado de matar ex-companheira em Guarapuava é condenado a 24 anos de prisão


Universina de Abreu foi encontrada morta em abril de 2019. Atual mulher do réu também foi condenada por ser considerada mandante do crime, segundo o MP-PR. Réu foi preso um dia depois do crime em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba
Murilo Souza/RPC
Um homem acusado de ter matado a ex-companheira foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pelos crimes de feminicídio e motivo fútil, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR). O crime aconteceu em Guarapuava, na região central do estado.
A sentença foi proferida pela Justiça na quarta-feira (23), mas divulgada pelo MP-PR nesta sexta-feira (25).
Universina de Abreu tinha 45 anos e foi encontrada morta em casa em abril de 2019. À época, o filho da vítima disse à Polícia Militar (PM) que a mulher e o homem tiveram uma discussão.
Na sequência, o acusado, de 46 anos, voltou com uma arma e atirou, segundo a polícia.
A atual mulher dele também foi condenada a 13 anos, um mês e 15 dias de reclusão em regime fechado. Segundo o MP-PR, ela é considerada mandante do crime.
Os dois condenados também terão que pagar indenização de R$ 50 mil a cada um dos três filhos da vítima, de acordo com a decisão.
O homem condenado está preso na Cadeia Pública de Guarapuava. Ele foi detido um dia após o crime pela Polícia Rodoviária Federal em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
A atual mulher do acusado poderá recorrer em liberdade, segundo o MP-PR.
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By Fred Souza

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